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Mostrando postagens de julho, 2012

TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE

                          Pessoas com esse transtorno são intensas . Nas relações e interações vivem no extremo . Elas enxergam as pessoas com as quais convivem de forma muito amável e bondosa, porém, quando elas não correspondem as suas expectativas, não fazem o que elas querem, a amabilidade desaparece e dá lugar a uma classificação péssima, ou seja, uma pessoa pode passar de maravilhosa a horrível bem rapidamente.                          Outra característica marcante é a ideação/pensamento suicida . A impulsividade também é muito presente e pode prejudicar consideravelmente a rotina e vida da pessoa com transtorno de personalidade Borderline.                          Segundo o CID 10 (Classificação de Transtornos Mentais e de comportamento)  – F60.31: “[...] há em geral sentimentos crônicos de vazio. Uma propensão a se envolver em relacionamentos intensos e instáveis pode causar repetidas crises emocionais  e pode estar associada com esforços excessivos para evitar abando

TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade

              De uns tempos para cá parece que certas doenças e psicopatologias viraram moda. As pessoas percebem que uma pessoa está triste e já sabem o diagnóstico – Depressão! Ou quando uma criança é “espoleta, meio agitada”, não dúvidas é hiperativo!          Não raro as pessoas confundem falta de limite com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Acontece que não é tão simples assim. Embora as estatísticas comprovem um grande índice de depressão e que reconheça também parte da população infantil com hiperatividade e déficit de atenção, o diagnóstico envolve muito mais coisas. São analisados uma série de sintomas e não apenas um que caracterize tal transtorno. Há um envolvimento multiprofissional, sendo necessárias geralmente avaliações de médico psiquiatra e psicólogo.            Segundo Maria Cristina Bromberg   em “TDAH - diagnóstico em crianças e adultos” , um diagnóstico correto e adequado depende de: - avaliação médica, em que se levantam a história méd

ADOLESCÊNCIA E DEPRESSÃO

  A adolescência é uma fase da vida em que o indivíduo encontra-se entre dois extremos. Digamos que se encontra flutuando entre duas ilhas. Uma é a infância e a outra a adultez. O Adolescente sofre a perda do corpo infantil e do que essa fase implica e, por que ainda não está pronto para as responsabilidades de um adulto, não lhe é permitido avançar – por um tempo. O corpo passa por diversas alterações físicas e hormonais. Existe um corpo “pronto” de adulto, mas que não é visto assim. Essa “fase”  é imposta pela sociedade ao adolescente e foi denominada por Calligaris de moratória. Existem alguns comportamentos diferenciados que o adolescente irá apresentar como, por exemplo, um distanciamento dos pais e a identificação e aproximação com grupo de semelhantes. A amizade é algo extremamente valorizado nessa época, se acaba uma amizade parece que o mundo desmorona. É tempo também de ansiedade devido a escolha profissional. O isolamento e desinteresse por coisas antes (na infância

Preconceito

“Olha minha filha, venha aqui, correndo. Tá vendo aquele velho barbudo? Olha, olha, que feio, ele vai te pegar e te levar embora”.  Foi o que eu ouvi de uma mulher num estabelecimento de São Luiz Gonzaga nessa semana. Ela estava falando de um morador de rua, um senhor maltrapilho que andava por lá, sem incomodar ninguém, sem provocar ninguém. Andava como um cidadão comum, como qualquer outra pessoa. Pensei que o preconceito estava diminuindo com o avanço dos tempos, mas ainda temos muito para melhorar nesse quesito – e em tantos outros. Aquela expressão tão comum entre os pais e crianças no passado, se fez real ali na minha frente, “...olha, é o véio do saco”. Porém assisti perplexa àquela cena por a mulher usar uma pessoa para intimidar a criança. Ambos não mereciam aquilo. A criança brincava inocente, corria com uma amiguinha e o homem não havia feito nada para ser alvo das palavras grotescas da tal mulher. Não bastasse uma, a outra mãe, da outra criança, entrou naquele “mov