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Mostrando postagens de abril, 2012

As emoções dos filhos de pais divorciados e a importância de uma boa relação

Sabemos que nos dias atuais o divórcio está sendo tratado cada vez com mais naturalidade. É comum conhecermos várias pessoas que se separaram do cônjuge ou crianças, adolescentes, adultos com pais separados. Apesar de o divórcio ser tratado com menos espanto e mais compreensão não deixa de causar estresse para toda família, para o casal que está em processo de separação e, principalmente, para os filhos. Mas, se a separação é inevitável, é muito importante que o casal saiba separar a vida de “recém-separados” e a vida de “pais dos filhos”. Ou seja, há um rompimento do vínculo amoroso entre homem e mulher, mas jamais pode haver um rompimento do vínculo de amor, o carinho, a atenção e decisão quanto aos filhos. As pessoas casam-se e separam-se, conforme a vontade e desejo, mas quanto se tem frutos de uma relação a separação é somente válida no sentido de amor romântico. Os pais podem e devem continuar decidindo de forma conjunta tudo que diz respeito a (as) criança (as), adole

ENTRE DOIS EXTREMOS

O Transtorno Bipolar é uma patologia que se tornou popular nas conversas entre amigos nos últimos tempos. Assim, as pessoas passaram a denominar fulanos de  “bipolar” pelo fato de o individuo oscilar o seu estado de humor, estando por vezes triste, por vezes muito alegre e eufórico. Devemos lembrar que altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas e mais duradouras que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Essa patologia não é algo assim tão simples de diagnosticar, e é considerada grave pois pode comprometer a vida do individuo quando não tratada. Muitas vezes é confundida popularmente com “temperamento ou personalidade forte”, o que dificulta a procura por auxílio profissional (psiquiátrico e psicológico). Segundo a ABTB (Associação Brasileira de  Transtorno Bipolar), a patologia é caracterizada por alterações de humor que se manifestam como episódios

COMO DAR LIMITES AOS FILHOS?

Todos nós sabemos que nos dias atuais a vida é corrida. O trabalho e a busca por crescimento profissional para proporcionar conforto para a família faz com que os filhos cresçam sem o contato necessário com os pais. Fica difícil dar limites aos filhos quando não se está presente.                Aí surgem as compensações: - “Não sou mais presente na vida de meu filho porque quero lhe proporcionar tudo que não pude ter” (bens materiais). Os pais compram videogames de última geração, computadores potentes, o helicóptero com controle remoto, a pista de dança eletrônica e assim vai... Mas o que temos que pensar é que uma criança não precisa de tanta coisa pra ser feliz. Amor e carinho muitas vezes não estão na lista de presentes de natal, mas são o que a criança mais precisa pra crescer saudável. Amar muitas vezes é dizer NÃO. Impor limites aos filhos. Mas para isso precisamos dar atenção, e não somente “chamar a atenção”. Deixo algumas sugestões: *Reserve um tempo de seu dia para fazer

Páscoa da Fé e Renovação X Páscoa do Consumismo

        A páscoa, para todos nós que cremos em Deus, tem um significado muito especial. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de   Jesus Cristo   depois da sua morte por crucificação. É tempo de renovação, de reflexão, paz, união... É também essa festa esperada por tantas crianças, que traz alegria, colorido e fantasia. Tem aquela ilusão gostosa (e como) do coelhinho, ovinhos pintados, ovos de chocolate... doce ilusão. Bem, pelo menos era assim, na minha infância. A gente reunia a família, a criançada e íamos todos pintar as casquinhas de ovos que a mãe, avó, tia juntavam tempos antes da data. Dávamos asas à criatividade pintando um ovinho mais bonito que o outro - pelo menos era assim que os víamos. Depois, as casquinhas eram recheadas com cri-cri e aquele cheirinho do doce se espalhava pela casa toda. A etapa seguinte era arrumar os ninhos e esperar que o coelho viesse buscá-los para preencher com muitas gostosuras. E não é que o coelho vinha mesmo? A gente não via, mas el

31.03.2012 Estréia no Jornal O Mensageiro de Santo Ângelo.