Sabemos que
nos dias atuais o divórcio está sendo tratado cada vez com mais naturalidade. É
comum conhecermos várias pessoas que se separaram do cônjuge ou crianças,
adolescentes, adultos com pais separados.
Apesar de o
divórcio ser tratado com menos espanto e mais compreensão não deixa de causar
estresse para toda família, para o casal que está em processo de separação e,
principalmente, para os filhos.
Mas, se a
separação é inevitável, é muito importante que o casal saiba separar a vida de
“recém-separados” e a vida de “pais dos filhos”. Ou seja, há um rompimento do
vínculo amoroso entre homem e mulher, mas jamais pode haver um rompimento do
vínculo de amor, o carinho, a atenção e decisão quanto aos filhos.
As pessoas casam-se e separam-se, conforme a vontade e desejo, mas quanto se tem frutos de uma relação a separação é somente válida no sentido de amor romântico. Os pais podem e devem continuar decidindo de forma conjunta tudo que diz respeito a (as) criança (as), adolescente (s).
As pessoas casam-se e separam-se, conforme a vontade e desejo, mas quanto se tem frutos de uma relação a separação é somente válida no sentido de amor romântico. Os pais podem e devem continuar decidindo de forma conjunta tudo que diz respeito a (as) criança (as), adolescente (s).
O período que
sucede a separação é turbulento, pois é quando é percebido o fim da
estabilidade proporcionada pelo matrimônio.
Os autores
Jonh Gottman e Joan De Claire, em
Inteligência Emocional, a Arte de Educar Nossos Filhos, esclarecem que a forma
como os pais se tratam mutuamente afeta diretamente a criança. O conflito entre
os pais tem sido considerado o maior fator de risco para a saúde emocional das
crianças. Suas manifestações mais comuns como a hostilidade, a raiva, a
linguagem agressiva, a desconfiança e até mesmo a agressão física cria um
ambiente familiar instável e desequilibrado capaz de gerar nas crianças reações
de insegurança, medo, estresse ou tristeza (Cavalcanti, 2012 p 28).
O importante é saber que, um
ambiente conflituoso é péssimo para o desenvolvimento psicológico de uma criança,
portanto, lembrem-se de não discutir/brigar na frente dos filhos e também –
muito importante – não fale mal de seu ex-marido/ex-esposa para a criança.
Casamento acaba, filho é pra sempre! Então - pais separados - , procurem proporcionar o melhor em se tratando de relação para seus filhos. Lembrem-se sempre que o amor incondicional deve prevalecer às desavenças e ao egoísmo.
Casamento acaba, filho é pra sempre! Então - pais separados - , procurem proporcionar o melhor em se tratando de relação para seus filhos. Lembrem-se sempre que o amor incondicional deve prevalecer às desavenças e ao egoísmo.
Inspirado em: Revista
Psicanálise, 2012.: Divórcio e as emoções dos filhos. Autora: Cavalcanti, E.A.
Texto publicado nos Jornais: Jornal Missioneiro e O Mensageiro/ última semana de abril.
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