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Mostrando postagens de maio, 2012
PSICOTERAPIA EM REDE NACIONAL Quem assistiu o Fantástico (Rede Globo) no último domingo teve a oportunidade de conferir o depoimento emocionado e com conteúdo inesperado de Xuxa, a rainha dos baixinhos. Um dos assuntos tratados - o abuso sexual na infância -  gerou muita polêmica. Xuxa disse ter sofrido abuso sexual até os 13 anos. "Não foi uma pessoa, foram algumas pessoas em momentos diferentes da minha vida. Eu me sentia mal, suja, errada", disse Xuxa. Os abusos, segundo ela, foram praticados por um professor, seu padrinho e um homem que iria casar com sua avó.   Xuxa está sendo muito criticada por uns e apoiada por seus admiradores nas redes sociais. Mas o que nenhum de nós pode deixar de reconhecer é como esse depoimento gerou discussão sobre um assunto tão cruel e muitas vezes silencioso.  No dia seguinte ao quadro “O que vi da vida”,  houve uma prisão de um abusador e o assunto teve atenção maior, não foi uma notícia qualquer no jornal nacional. O

TRABALHO E SAÚDE MENTAL

O trabalho tem papel importantíssimo na vida do ser humano e na saúde mental. Trabalhar faz com que nos sintamos úteis para a sociedade e o mundo. Na visão de Bleger (1984), não interessa apenas a ausência de doenças, mas o desenvolvimento integral das pessoas e da comunidade. A ênfase, então, na saúde mental, desloca-se da doença à saúde e à observação de como os seres humanos vivem em seu cotidiano. Atualmente, observa-se uma pressão constante contra a grande massa de trabalhadores existente em quase todo o mundo. Uma ameaça com objetivo certeiro faz com que milhares de pessoas sintam-se sobressaltadas, pois a única ferramenta de que dispõe – sua força de trabalho – pode ser dispensada a qualquer momento (CAPITÃO & HELOANI 2003, p.2). Isso se dá, em parte, pelo avanço da tecnologia que em muitos casos faz com que a força de trabalho seja substituída por máquinas que em curto prazo realizam atividades antes praticadas apenas por pessoas. Alguns indivíduos não conseguem a

MÃE– entre o prazer e a responsabilidade

                                             Ser mãe é uma missão mais que especial.  A mãe é um pedacinho de Deus e sua melhor representante na terra.  Ser mãe vai muito além de dar a luz, vai muito além de carregar um ser no ventre por meses.  Mãe é um instrumento vital, que reparte tudo até o momento do desabrochar e que entrega tudo, inclusive seu coração sem pestanejar a qualquer hora, qualquer momento ou etapa da vida. Ser mãe é se preocupar e proteger a qualquer custo e mesmo assim, deixar o filho livre para voar pelo mundo. É estar entre a doçura do carinho e a firmeza do limite.  Uma mãe um dia me disse que depois que se tem filho nunca mais se tem sossego... A cada etapa uma nova preocupação...A cada etapa uma nova conquista compartilhada...Um sucesso repartido. A mãe vibra, torce, vive cada vitória do filho como se fosse sua também. E é! Talvez com ainda mais entusiasmo, porque essa vitória vem de duas obras suas: O filho, e a educação do filho. A mãe

CIÚME É NORMAL? ATÉ QUE PONTO?

Quem nunca sentiu ciúme que atire a primeira pedra! Sentir ciúme é normal, dependendo do contexto e da intensidade. Todos nós sentimos como forma de mostrar que algo ou alguém é muito especial para nós e que não queremos perder. O ciúme é como, por exemplo, o instinto de sobrevivência. Quando nos sentimos ameaçados, nos preocupamos, tomamos alguma atitude para preservação. Podemos dizer que o ciúme não é algo criado pela sociedade em que vivemos, nem que é algo contemporâneo, atual... os homens e mulheres da idade da pedra, os homens e mulheres do oriente, os homens e mulheres em todos os tempos e lugares sentiram e sentem ciúmes. Não é apenas na nossa sociedade, onde predomina a monogamia, que existe o ciúme. Em outras religiões, em outras sociedades, em outros países do mundo onde um homem pode ter várias esposas, e que isso é visto como algo muito natural e, onde as esposas vivem aparentemente na mais tranquila convivência, há, sim, o ciúme. Quando gostamos de alguém