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CIÚME É NORMAL? ATÉ QUE PONTO?




Quem nunca sentiu ciúme que atire a primeira pedra!
Sentir ciúme é normal, dependendo do contexto e da intensidade. Todos nós sentimos como forma de mostrar que algo ou alguém é muito especial para nós e que não queremos perder.
O ciúme é como, por exemplo, o instinto de sobrevivência. Quando nos sentimos ameaçados, nos preocupamos, tomamos alguma atitude para preservação.
Podemos dizer que o ciúme não é algo criado pela sociedade em que vivemos, nem que é algo contemporâneo, atual... os homens e mulheres da idade da pedra, os homens e mulheres do oriente, os homens e mulheres em todos os tempos e lugares sentiram e sentem ciúmes.
Não é apenas na nossa sociedade, onde predomina a monogamia, que existe o ciúme. Em outras religiões, em outras sociedades, em outros países do mundo onde um homem pode ter várias esposas, e que isso é visto como algo muito natural e, onde as esposas vivem aparentemente na mais tranquila convivência, há, sim, o ciúme.
Quando gostamos de alguém queremos que aquela pessoa especial tenha por nós um sentimento também especial, queremos ser importantes da mesma forma. E quando vemos alguma coisa como “ameaçadora”, experienciamos esse sentimento nada prazeroso.
Falamos de ciúme em relacionamentos amorosos, mas na forma patológica não se limita a isso. Há ciúme que recai sobre objetos, amizades, familiares e tantas outras coisas.
Em grande parte dos casos de ciúme patológico a pessoa traz consigo situações, vivências do passado - segundo a psicanálise geralmente da infância - , que fazem com que a pessoa sinta ciúme independentemente da situação, do cônjuge, de quem for, ou seja, é algo que está na pessoa e não tem a ver com o objeto de ciúme e nem precisa de um fato real para acontecer.
O ciúme não pode atrapalhar nossa vida e nosso relacionamento. Caso contrário se torna patológico, ou seja, algo nada normal, algo doentio.
Quando o ciúme se torna doentio a pessoa que o sente, e a vítima (as) do ciúme precisam tomar algumas atitudes, como ajudar o ciumento (a) a procurar ajuda, para assim melhorar a qualidade de vida do casal e das pessoas envolvidas e poder manter o relacionamento.

Assunto sugerido pela leitora: Mariana Orneles  Martins.

Texto publico nos Jornais: Missioneiro e O Mensageiro/ Primeira semana de Maio.

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