De
uns tempos para cá parece que certas doenças e psicopatologias viraram moda. As
pessoas percebem que uma pessoa está triste e já sabem o diagnóstico –
Depressão! Ou quando uma criança é “espoleta, meio agitada”, não dúvidas é
hiperativo!
Não raro as pessoas confundem falta de limite com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Acontece que não é tão simples assim. Embora as estatísticas comprovem um grande índice de depressão e que reconheça também parte da população infantil com hiperatividade e déficit de atenção, o diagnóstico envolve muito mais coisas. São analisados uma série de sintomas e não apenas um que caracterize tal transtorno. Há um envolvimento multiprofissional, sendo necessárias geralmente avaliações de médico psiquiatra e psicólogo.
Não raro as pessoas confundem falta de limite com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Acontece que não é tão simples assim. Embora as estatísticas comprovem um grande índice de depressão e que reconheça também parte da população infantil com hiperatividade e déficit de atenção, o diagnóstico envolve muito mais coisas. São analisados uma série de sintomas e não apenas um que caracterize tal transtorno. Há um envolvimento multiprofissional, sendo necessárias geralmente avaliações de médico psiquiatra e psicólogo.
Segundo
Maria Cristina
Bromberg em “TDAH - diagnóstico em crianças e adultos”,
um diagnóstico correto e adequado depende de:
- avaliação médica, em que se levantam a
história médica da pessoa, a história médica da família, as possibilidades de
outros problemas que possam estar provocando sintomas semelhantes aos do TDAH,
os problemas que estão acontecendo ao mesmo tempo;
- avaliação psicológica, em que são analisadas
questões de temperamento, desenvolvimento emocional, habilidades cognitivas e
dificuldades específicas, principalmente na área da atenção;
- avaliação pedagógica, que inclui o
desempenho escolar bem como o desenvolvimento do aluno no processo de
aprendizagem;
- avaliação do relacionamento social, para
confirmar a ocorrência do comportamento disruptivo em todas as áreas da vida,
não apenas em ambientes que tradicionalmente podem provocar problemas – a casa
e a escola;
Cada uma dessas etapas utiliza seus próprios métodos
e instrumentos, que vão desde a observação, questionários, entrevistas
estruturadas e semi-estruturadas até testes específicos de medição de
resultados.
Ao
contrário do que muitos pensam esse transtorno não é exclusivamente infantil,
há também adultos com TDAH, pois ele acompanha o individuo frequentemente por
toda a vida. É muito importante que o TDAH seja diagnosticado cedo, pois a
partir disso é possível realizar intervenções que serão cruciais para o
desenvolvimento da criança. Caso contrário, ela irá enfrentar o “desconhecido”
de forma bem mais difícil até descobrir na vida adulta.
O tratamento para crianças e adultos é semelhante, sempre visando os ajustes necessários para que o indivíduo consiga conviver melhor com o TDAH e, viver de forma consciente, buscando sempre qualidade de vida.
Assunto sugerido pela leitora: Larissa Cunha.
O tratamento para crianças e adultos é semelhante, sempre visando os ajustes necessários para que o indivíduo consiga conviver melhor com o TDAH e, viver de forma consciente, buscando sempre qualidade de vida.
Assunto sugerido pela leitora: Larissa Cunha.
Saiba
mais no site oficial http://tdah.org.br
Marianita Ortaça
Texto publicados nos jornais: Missioneiro de São Luiz Gonzaga e Região e
O Mensageiro de Santo Ângelo e Região.
Obrigada Marianita pelo excelente texto,que serve de esclarecimento para a população.
ResponderExcluirNão foi fácil descobrir o que o meu filho de 07 anos tinha de incomum,pois é uma criança amável ,educada e inteligente,no entanto desde o início da alfabetização,ele teve e tem dificuldades de concentração para escrever e ler muito além do normal.Somente depois de passar por psicóloga,psico-pedagogas Neuropediatra ,foi diagnosticado o TDHA sem a hiperatividade,de origem principalmente genética.É uma luta diária com envolvimento dos pais e professores para o bem da criança..
Não é falta de limites como "os antigos" avaliam.Infelismente no Brasil,os diagnósticos,livros e tratamentos chegam bem mais tarde.Obrigada mais uma vez.Beijos Larissa CUNHA