É uma palavra composta de dois termos de
origem grega: “Skhizein”, que significa fender, rasgar, dividir, separar e
“phrên”, “phrênos”, que quer dizer pensamento (STERIAN,2002).
A esquizofrenia é uma desordem cerebral crônica, grave e
incapacitante, que afeta em torno de 1% da população mundial, manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25
anos, nos homens e nas mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade¹. Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros
estão lendo e controlando seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las.
Pessoas com esquizofrenia podem ter falas que não fazem sentido, ficarem
sentadas por horas sem se mover ou falando muito pouco, ou podem parecer
perfeitamente bem até falarem o que realmente estão pensando. Uma vez que
muitas pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade de manter um emprego ou
cuidar de si, a carga em sua família pode ser significativa ².
Pessoas com esta doença têm frequentes
dificuldades com seus pensamentos e suas percepções. Elas podem se retirar dos
contatos sociais e, se não tratadas, exibirão mais sintomas e ficarão menos
funcionais como o passar do tempo.
A esquizofrenia pertence ao grupo
das "doenças psicóticas". A psicose é definida de várias maneiras,
mas basicamente é uma incapacidade de reconhecer a realidade. Pode incluir
sintomas como ilusões, alucinações e fala e comportamento desorganizados.
Neste tipo de doença, é raro o
indivíduo ter consciência de que está realmente doente, o que torna difícil a
adesão ao tratamento.É importante que o processo de reabilitação seja um
processo contínuo, para que possa ter sucesso, proporcionando uma maior
qualidade de vida, maior autonomia e realização pessoal ³.
Texto publicado nos jornais: Jornal Missioneiro de São Luiz Gonzaga, Jornal O
Mensageiro de Santo Ângelo, Jornal De Fato de Nova Santa Rita. Mês: agosto!
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