Doença de Alzheimer - parte
4.
O CUIDADOR FAMILIAR
Atendendo a pedidos, nesta semana trago mais um trecho da pesquisa “ A Família e a Doença de Alzheimer”, autoria de Marianita Kutter Ortaça e Drª. Deise Francisco.
Atendendo a pedidos, nesta semana trago mais um trecho da pesquisa “ A Família e a Doença de Alzheimer”, autoria de Marianita Kutter Ortaça e Drª. Deise Francisco.
A experiência de cuidar de um doente em casa
tem se tornado cada vez mais frequente no cotidiano das famílias, assim esta é
vista como um espaço em que pessoas com doenças crônicas como a doença de
Alzheimer, podem viver com maior qualidade de vida, no seio da família, tendo a
possibilidade de garantir a preservação de sua identidade, bem como sua
autonomia (GIRARDON-PERLINI, 2001). Nesse sentido as políticas de atenção ao
idoso defendem que o domicílio constitui-se no melhor local para o idoso
envelhecer (CATTANI, GIRARDON-PERLINI, 2004).
Segundo Cattani &
Girardon-Perlini (2004) cuidar de idosos dependentes acometidos por uma
patologia crônica, trata-se de uma situação frequente para muitas famílias. Os
cuidadores/ familiares desempenham atividades no
próprio local onde residem visando prover as demandas apresentadas pelo idoso.
Muitas vezes o cuidador se sobrecarga
ao assumir uma responsabilidade que vai além das suas capacidades físicas e
emocionais, razão pela qual precisa ser apoiado, valorizado e reconhecido pelo
trabalho o qual executa. Dessa maneira, os cuidadores familiares necessitam de
atenção e maiores informações a respeito dessa patologia e dos cuidados acerca
da doença. Identificou-se assim através desta pesquisa a falta de suporte aos cuidadores/familiares
nos serviços de saúde e na comunidade..
A extensão e a complexidade de algumas doenças
crônicas, progressivas e degenerativas repercutem de forma negativa sobre o
cuidador, sendo esse merecedor de atenção especializada dos profissionais e dos
serviços de saúde, no que concerne a educação em saúde, pois muitas vezes
desconhece as condutas adequadas frente às manifestações das doenças e às
exigências de cuidar de um idoso fragilizado (LUZARDO, GORINI E DA SILVA, 2006,
p. 588).
Comentários
Postar um comentário