Existem sofrimentos inevitáveis na vida. Um deles é a perda de alguém querido.
Costumo dizer que aquele que vive, sofre! É praticamente impossível viver muitos anos e não perder alguém!
Esse alguém querido pode ser um familiar, pode ser um amigo, pode ser um familiar amigo ou um amigo mais que um familiar.
Esse alguém querido pode ser um familiar, pode ser um amigo, pode ser um familiar amigo ou um amigo mais que um familiar.
Quando uma pessoa se vai repentinamente sofremos o susto e, ainda fizemos uma retrospectiva dos dias que antecederam sua partida. É como se quiséssemos reviver tudo.
Por mais que a morte seja a única certeza que temos na vida, é difícil estarmos preparados para o momento, sempre nos causa perplexidade.
Muitos podem até se sentirem prontos para morrer, mas raros são os preparados para perder. Perder um filho, um irmão, mãe, pai, um companheiro, um amigo...é muito dolorido.
Se pudéssemos escolher, a morte de alguém querido estaria no último item da lista (se fosse obrigatório), se não fosse, não estaria!
Se pudéssemos escolher, a morte de alguém querido estaria no último item da lista (se fosse obrigatório), se não fosse, não estaria!
No período de luto, o(a) enlutado(a) muitas vezes passa a apresentar um comportamento socialmente aceitável, que, porém, contraria sua necessidade psicológica. Por isso, devemos respeitar o momento e viver essa dor de maneira intensa – como ela se apresenta – sem fingir ser forte, mascarar ou fugir do luto, pois, isso pode causar ansiedade, confusão e depressão.
“A dor é suportável quando conseguimos
acreditar que ela terá um fim e não quando fingimos
que ela não existe.”
Allá Bozarth-Campbell.
acreditar que ela terá um fim e não quando fingimos
que ela não existe.”
Allá Bozarth-Campbell.
O luto não deve se tornar patológico, a dor deve amenizar com o tempo.
A vida segue, as lembranças permanecem vivas na memória, e com elas a saudade.
Mari,
ResponderExcluirGostei muito desse texto, me identifiquei com ele, a 3 anos perdi minha mãe derrepente, ela deitou para dormir, e não acordou mais. A 2 meses perdi meu irmão assassinado com 6 tiros por assaltantes que invadiram a casa dele e mataram ele na frente de seus dois filhos. Tudo muito trágico, e eu descobri que não sei lidar com a morte, não consigo aceitar que isso aconteceu com eles e que eu esteja passando por isso. Mas eu precisei me fazer de forte para poder ajudar meus sobrinhos e minha cunhada...mas agora, passado esse tempinho, a dor continua me corroendo por dentro, e continuo sem conseguir lidar com a perda.
Querida Letícia,
ResponderExcluirSinto muito pelas pessoas queridas que partiram.
É muito difícil aceitar e para você, que teve duas perdas tão significativas, assim consecutivamente...é mais difícil ainda.
Você deve apoiar seus sobrinhos e cunhada sim, mas deve se cuidar também, pensar também em você e se possível fazer uma psicoterapia. Existem tipos específicos de psicoterapia para o seu caso, de luto, de perda...é psicoterapia de apoio ou breve. Vai te ajudar a passar por essa fase tão complicada de maneira mais rápida e menos dolorosa.
Que Deus te ilumine e te de força.
Um beijo, um abraço e tudo de bom!